http://sitio.dgidc.min-edu.pt/recursos/Lists/Repositrio%20Recursos2/Attachments/778/A_Descoberta_da_Escrita.pdf
Archive for fevereiro 2009
Descoberta da escrita
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Balanço semanal de dia 9 a dia 16 de Fevereiro
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Considero uma semana igual as outras, calma.
O que mais me cativou foi a segunda-feira, dia 16 de Fevereiro, pela parte da manhã apresentei o livro "Sinto Muito" em Português, livro que ouvi a própria professora falar bastante bem acerca dele, começando-me a despertar muito interesse lê-lo. Depois de ler algumas historias expressas nele comecei a criar um interesse ainda maior, pois o livro entusiasma bastante é um livro muito bonito e verídico do próprio autor. Á tarde, a turma foi a uma palestra no auditório da escola, sobre primeiros socorros, em que vamos receber certificado de ter lá estado 3horas, gostei muito, a palestra interessou-me tanto que no dia seguinte telefonei para a cruz vermelha para perguntar como são os cursos de socorrista e se poderia aderir.
Poem
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You´re my beautiful boy
I love your eyes
You´re the inspiration of my life
You´re the fire that heart
If one day the World finishes
I want to die with you
You´re my life
You´re my dream
You´re everything i need to live
Balanço semanal de dia 2 a dia 9 de fevereiro
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Durante esta semana as coisas tem sido calmas, poucos trabalhos e sem testes. Fizemos, finalmente, a apresentação das peças de ECDM e a pessoa que fazia o teatro comigo por motivos de doença faltou, então eu e uma colega fizemos um pequeno teatro um bocado inventado á pressão mas que ficou muito giro até, podendo-me assim a professora avaliar.
Balanço semanal de dia 16 de Janeiro a dia 2 de Fevereiro
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Foi uma semana com um balanço, a meu ver, razoável. Em psicologia estamos a organizar um trabalho de grupo em que o tema escolhido pelo meu grupo é: " infância" - dos 0-5 anos. O tema agrada-me bastante pois a idade entre os 0 aos 5 anos é uma coisa em que gosto de trabalhar, lidar e pesquisar. Temos já muitas ideias para o trabalho. Já as começamos a aplicar para dar inicio ao desenvolvimento do trabalho.
Ontem, na aula de ECDM, a professora quis fazer uma avaliação por alto ás personagens que vamos interpretar para o teatro de fim do modulo.
Duas Estrelas
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A estrela que está no céu
Pôs-se um dia a voar
Viu outra estrela nas ondas
Era a estrela do mar
As duas estrelas se olharam
E ficaram encantadas
Juntas nadaram, voaram
Duas estrelas apaixonadas
E ao darem o primeiro beijo
Tornaram-se uma estrela cadente
Se a vires, pede um desejo
Como faz tanta gente
Pedro Farinha
As crianças mal amadas
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As crianças mal amadas
Têm os olhos
Da cor da noite
E uma nuvem
No lugar do coração.
As crianças mal amadas
Gostam dos recontos
E dos desencantos
Da solidão.
Não têm amigos
Conversam com os dedos
Não estragam brinquedos
E têm segredos
Adormecem com medo
Do Bicho Papão.
Maria João Domingos
A abelhinha
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Zum, Zum, Zum!
E poisa na flor!
Zumbe, Zumbe é a abelhinha
Faz o mel, leva à rainha
Zum, Zum, Zum!
E poisa na flor
Formiga
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Pelo muro acima vai uma formiga
Com uma mão na testa e outra na barriga
Pelo muro abaixo vai um escaravelho
Com uma mão na barriga e outra no joelho
A Fortuna e o Moço
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Diz um conto, que jazia
Sôbola borda dum poço,
Cheio e fundo em demasia,
Onde com párvoa ousadia
Quis dormir a sesta um Moço.
Nisto, a Fortuna passou:
E vendo o que ali se azava,
Foi-se ao Moço, e o acordou;
Deu-lhe muito, ele gritou;
Ela dava, ele gritava.
Porque (diz) com tão mortais
Golpes me tratas assim?
Ela responde (e dá mais):
Porque errais; e do que errais,
Me pondes a culpa a mim.
Quer no mar e quer na terra,
Buscais o risco por cama,
Trocais a paz pela guerra;
Então, se o apetite erra,
A Fortuna é quem se infama
A Formiga e a Cigarra
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O trigo, que juntou no seco
Estio Solícita a Formiga assoalhava,
Dês que o bosque deixou de ser sombrio.
A Cigarra importuna, que passava
Acaso por ali morta de fome,
Que lhe emprestasse dele, lhe rogava.
A fim que da resposta aviso tome,
Perguntou-lhe a Formiga, em que gastara
O tempo, em que se colhe o que se come?
A Cigarra lhe disse, que cantara,
Bem fora de cuidar poder cair
Naquela grande falta, em que se achara.
Começou a Formiga então de rir,
Dizendo: – Amiga, pois no Verão cantas,
Podes bailar no Inverno, e não pedir.
O lobo e a Ovelha
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Uma vez um lobo encontrou uma ovelha, que andava a pascer,
e disse-lhe:
– Ó ovelha! eu como-te.
Respondeu a ovelha:
– Pois sobe ali para cima, que eu entretanto vou pascendo,
e depois entro-te lá mesmo pela boca dentro.
O lobo subiu para o alto do monte e esperou. A ovelha
assim que viu o lobo longe, fugiu. O lobo começou a
correr atrás dela, e como a não pudesse agarrar, disse:
Eu, que sou lobinho-cão
Nunca corri tanto em vão.
Respondeu a ovelha:
Eu, que sou ovelhinha ruça,
Nunca corri tanto de escaramuça.