Texto argumentativo


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Considero que os incêndios de grandes proporções que devastaram uma parte da floresta portuguesa neste verão foram um dos acontecimentos que mais marcaram esta estação, pelas piores razões.
Em primeiro lugar, parece-me inaceitável que o ser humano possa ser capaz de atear propositadamente fogo, que tome dimensões incontroláveis.
De facto, o fogo posto é um crime, que põe em perigo, não só um bem que é de todos, a vegetação, como também a vida, a saúde, os bens da população.
Em segundo lugar, penso que há outras razões igualmente condenáveis, relacionadas com interesses económicos que levam os incendiários a agir irresponsavelmente e insensatamente provocando o caos na população, o trabalho sacrificado dos bombeiros, a perca de terrenos, de madeiras…
Basta pensarmos nos incêndios que fustigaram o Norte do país. Sobretudo a belíssima paisagem do Gerês, no Minho.
Por outro lado, há também os incêndios espontâneos, devido á falta de limpeza das matas e à falta de vigilância.
Por fim, importa realçar que, seja fogo posto ou acidental, a verdade é que a floresta portuguesa ficou este ano ainda mais reduzida e todos nós ficamos a perder na qualidade do ar.

Realizado em:
20-09-2010 na aula de Português.
Realizado por:
Turma 12ºI.