Técnico de Apoio á Infância

Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos na sua pequena fazenda.
Um dia, um dos seus empregados trouxe a notícia de que um dos seus cavalos havia caído num velho poço abandonado.
O fazendeiro foi rapidamente ao local do acidente, avaliou a situação, certificando-se de que o animal não estava ferido, mas pela dificuldade e o alto custo de o retirar do fundo do poço, achou que não valeria a pena investir tanto dinheiro numa operação de resgate, para o tirar do poço.
Tomou então a difícil decisão:
Determinou ao capataz que sacrificasse o animal, jogando terra no poço até enterrá-lo ali mesmo. Seria a sua sepultura.
E assim foi feito, os empregados, comandados pelo capataz começaram a jogar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.
Mas à medida que a terra caía no seu dorso, o animal sacudia e ela ia se acumulando no fundo.
À medida que a terra era sacudida do dorso, o cavalo pisava essa terra com as suas patas fortes, possibilitando ao cavalo ir subindo.
Logo, os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que enfim, conseguiu sair.
Sabendo do caso, o fazendeiro foi logo ter com o cavalo, e num gesto carinhoso deu-lhe cenouras frescas que ele tanto apreciava e que bem precisava após aquele esforço e energia gasta. O cavalo viveu ainda durante muitos anos e foi um instrumento de trabalho daquele homem.

This entry was posted on segunda-feira, 30 de março de 2009 . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can skip to the end and leave a response.